Publicações
As publicações do Programa contemplam soluções e propostas de melhorias para a agricultura brasileira, climatologia mundial e entendimento dos ecossistemas naturais e antropizados. Os artigos produzidos pelo Programa fazem parte do referencial teórico dos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), dos estudos de melhoramento genético de cultivares de cana-de-açúcar, das técnicas de produção de pastagens, plantas oleaginosas, produção de papel e celulose, conservação do solo e da água, uso eficiente da terra, mudanças climáticas na Antártida e exploração racional das florestas.
A produção científica do Programa é feita em consolidados periódicos com alta inserção nacional e internacional veiculados nas principais bases de pesquisa da área de Meteorologia Aplicada. A produtividade do Programa de Meteorologia Aplicada merece destaque, sendo, em média, ligeiramente superior à de programas classificados no nível 7 da CAPES.
A produção científica do Programa cresceu ao longo do quadriênio avaliado, tendo em vista que, em 2017, os artigos produzidos pelos orientadores e estudantes do Programa resultaram em 1.825 citações no Scopus e 374 no Web of Science; em 2018, 2.748 no Scopus e 441 no Web of Science; em 2019, 1.829 no Scopus e 390 no Web of Science; e, em 2020, foram alcançadas 2.351 citações no Scopus e 495 no Web of Science. Ao longo do quadriênio, observa-se aumento significativo nas citações dos artigos publicados pelo Programa. No período de 2017 a 2020, foram contabilizadas 1.825, 2.748, 1.829 e 2.351 citações dos docentes do Programa no Scopus. A média do índice H dos docentes do Programa gira em torno de 17,1, demonstrando que eles têm em média 17 artigos publicados e estes artigos receberam 17 ou mais citações na base do Scopus. Dois dos docentes destacam-se com índice H acima de 30. Vale enfatizar que este crescimento bibliométrico é devido à publicação dos trabalhos em periódicos consolidados nas temáticas das linhas de pesquisa do Programa; parcerias institucionais que os docentes do Programa fizeram com instituições públicas e privadas no Brasil e no Exterior para viabilização financeira e técnica dos experimentos, estudos complementares e recebimento de estudantes para realização das pesquisas nos campos experimentais de empresas e universidades.
Percebe-se claramente uma evolução constante e significativa no número de publicações, principalmente em estratos superiores ao longo dos últimos anos. A seguir é apresentado um resumo dessa evolução para os últimos triênios (2007-2009 e 2010-2012) e quadriênios (2013-2016 e 2017-2020).
No triênio 2007-2009, foram publicados 103 artigos com uma média de 11,4 artigos por orientador e dentre esses alguns merecem destaque pelo alto impacto, tendo sido publicados em periódicos com JCR de 6.910, 7.615 e 31.027. Ressalta-se que 34% dos artigos são classificados nos três estratos superiores do Qualis (A1, A2 e B1), sendo que 11,7% do total são classificados como A1.
No triênio 2010-2012, foram publicados 132 artigos (média de 17,2 artigos por orientador) e dentre esses ressalta-se artigos publicados em periódicos com JCR de 11.452, 14.472 e 38.597. Deve ser destacado que neste triênio 61,4% das publicações se deram nos três estratos superiores do Qualis (A1, A2 e B1) e ainda que do total de artigos 15,9% foram feitos em periódicos A1.
No quadriênio 2013-2016, foram publicados 199 artigos (média de 20,4 artigos por orientador) e dentre esses alguns merecem destaque pelo alto impacto, tendo sido publicados em periódicos com JCR de 9.674, 14.547 e 33.611. Ressalta-se que 60,8% dos artigos são classificados nos três estratos superiores do Qualis (A1, A2 e B1), sendo que 24,6% do total são classificados como A1.
No quadriênio 2017-2020, este número continuou crescendo, em virtude da renovação de seu quadro de orientadores, sendo que foram publicados 202 artigos (média de 18,8 artigos por docente) e dentre esses alguns merecem destaque pelo alto impacto, tendo sido publicados em periódicos com JCR de 12.124, 14.006 e 21.722. Ressalta-se que 78,7% dos artigos são classificados nos três estratos superiores do Qualis (A1, A2 e B1), sendo que 42,6 do total são classificados como A1.
Verifica-se sucessivo aumento numérico das publicações nas últimas avaliações da Capes (103, 132, 199 e 202 artigos). Esse aumento não foi apenas numérico, mas aponta uma migração dos artigos de classes inferiores para as superiores, tendo como base o Qualis/CAPES. O número de publicações em revistas dos três estratos superiores aumentou consideravelmente durante este período, de 34,0 para 78,7%, e as veiculadas em periódicos A1 tiveram um aumento de 182% (de 11,7 para 42,6%).
A contribuição dos discentes tem sido bastante efetiva, demonstrando que o Programa vem atendendo ao que se espera de um programa internacional. A média de participação dos discentes nas publicações em periódicos do Programa gira em torno de 38,6% no quadriênio atual.
A relação do número de estudantes formados por orientador é adequada, com destaque na colocação dos egressos do Programa no mercado de trabalho, concentrando-se em institutos de pesquisa e ensino e na iniciativa privada. Calcula-se que 70% dos egressos atuam hoje na área de formação do Programa, tendo em vista os quase 90% inseridos no mercado de trabalho. Estes dados indicam eficiência do Programa demonstrada pela boa produtividade final medida pela publicação de artigos científicos e pela formação de recursos humanos a que se propõe.